Manaus (AM) – Em 2022, o setor de prestação de serviços não financeiros no Amazonas destacou-se como o líder absoluto na Região Norte, com 9.430 empresas ativas, empregando 140.329 pessoas e gerando uma receita bruta de R$ 31 bilhões.
Estes dados foram divulgados na quarta-feira (28/08), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Anual de Serviços (PAS).
O Amazonas não apenas liderou em número de empresas, mas também se destacou em diversos segmentos de serviços.
Entre os sete grandes segmentos analisados, os Serviços profissionais, administrativos e complementares foram os que mais empregaram, com 67.086 pessoas ocupadas, seguidos pelos Transportes e serviços auxiliares (37.247 pessoas) e pelos Serviços prestados às famílias (21.962 pessoas).
Dados do Amazonas
No aspecto financeiro, o segmento de Transportes, serviços auxiliares e correio foi o mais lucrativo no Amazonas, acumulando R$ 15 bilhões em receita bruta.
Por outro lado, os Serviços profissionais, administrativos e complementares somaram R$ 8 bilhões em receita, enquanto os Serviços de informação e comunicação atingiram R$ 4 bilhões.
Salários
Os Serviços de informação e comunicação pagaram os maiores salários médios mensais, que foram de 2,7 salários. Em seguida, os Transportes ofereceram salários médios de 2,3 salários.
Por outro lado, os Serviços de manutenção e reparação e os Serviços prestados principalmente às famílias pagaram os menores salários médios mensais, com 1,3 salários cada.
Serviços
Com 4.815 empresas, os Serviços profissionais, administrativos e complementares foram o segmento com o maior número de unidades, enquanto os Serviços prestados às famílias, com 1.834 empresas, e o segmento de Transportes, com 1.058 empresas, também se destacaram.
Na comparação regional, o Amazonas se manteve à frente em vários indicadores. No total de pessoas ocupadas, o estado ocupa a segunda posição na Região Norte, atrás apenas do Pará.
Em termos de salários pagos, o Amazonas ficou em segundo lugar, com R$ 4 bilhões, apenas atrás do Pará que pagou R$ 5 bilhões.