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Política

Pré-candidatura coletiva de mulheres aposta em ‘vaquinha’ para impulsionar campanha

Pré-candidatura coletiva de mulheres aposta em 'vaquinha' para impulsionar campanha
Foto: Alonso Junior

Manaus (AM) – Bancada coletiva, financiamento coletivo. Para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Amazonas em 2023, as cinco amazonenses que integram a Bancada das Manas (PCdoB) apostam na vaquinha virtual, autorizada a partir deste domingo, 15/5, para impulsionar a campanha. A arrecadação será feita por empresa cadastrada na Justiça Eleitoral, conforme a regra, pelo endereço doa.la/bancada-das-manas-p-cdo-b.

Formada pela produtora cultural Michelle Andrews, a advogada Alessandrine Silva, a ativista da Calha do Rio Negro Val Fontes, a assistente social Marklize Siqueira e a líder comunitária Patrícia Andrade, a candidatura coletiva utilizará o crowdfunding como meio para financiar a propagação de pautas populares e de combate à desigualdade social.

“Sabemos que o processo eleitoral é muito caro, sobretudo em um estado de dimensões continentais. E uma campanha eleitoral envolve investimentos altos em deslocamento alto e produção de materiais. Por isso, esse financiamento é uma alternativa para uma candidatura popular, como a Bancada das Manaus, que convida o eleitor pela causa, pela bandeira”, avaliou Michelle Andrews.

Regulamentada em 2017, essa modalidade de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais permite doações somente de pessoas físicas. Pelas regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não existe limite de valor a ser recebido pelo financiamento coletivo. Todas as doações recebidas serão lançadas individualmente pelo valor bruto na prestação de contas de campanha eleitoral de candidatos e partidos políticos.

O recurso foi utilizado por Andrews em candidatura semelhante nas eleições de 2020, no pleito para a Câmara Municipal de Manaus. Na ocasião, o grupo foi o quinto mais votado na disputa pelo cargo de vereadora, com a aprovação de 7.662 eleitores, tendo como nome Bancada Coletiva. No entanto, o mandato não foi possível visto que o antigo partido não atingiu o quociente eleitoral.

“Contamos com o apoio dos que acreditam numa agenda em defesa dos direitos das mulheres, da negritude, da população LGBTQIA+ para, desta vez, alcançarmos esse mandato popular”, pontuou Alessandrine Silva.

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