Manaus (AM) – A Casa das Artes reabre suas portas nesta quarta-feira (11/06) com cinco novas exposições inéditas. A programação integra o ciclo Exposições de 2025 e poderá ser visitada gratuitamente até o dia 13 de julho, de quarta a domingo, das 15h às 20h.
A mostra reúne propostas artísticas em pintura e desenho que transitam entre o impressionismo, expressionismo, surrealismo, geometrismo e produções de abordagem intimista. As exposições apresentam olhares sobre identidade, sociedade, natureza e memória.
Com curadoria de Cristóvão Coutinho, as cinco exposições são assinadas por artistas amazonenses e valorizam a diversidade das linguagens visuais contemporâneas.
Segundo o curador, a expectativa para a nova programação da Casa das Artes é fortalecer a produção local e celebrar a continuidade da arte amazonense em suas múltiplas expressões.
Exposições
A exposição traz 64 telas divididas nas séries Gaza, Natureza Morta, Era da Loucura, Olhos de Abacate, Coringa e Solidão, descrevendo na sua ação artística acontecimentos cruéis e de transformações da sociedade que convergem como amante confessa da morte. Como é o caso da obra “No Planeta Surreal”, de Cássio Flores.
O artista cria um ambiente surrealista com a cola/emenda imagens pictóricas do sujeito que pensa e processa a verdade ilusória, como resultado da atividade do homem em um universo paralelo da existência de vidas e ambientes reais/imaginários do autor.
A artista Suzana Pires apresenta “Geometria da Selva”, onde a floresta/selva com traços compassivos geométricos no ritmo e estrutura das imagens, criando lugar particular que mostra elementos e figuras de sua memória da paisagem amazônica.
Em formato de diário visual, Vico compartilhada a mostra cronológica de suas vontades, rejeições e glórias do seu estar vivendo com a obra “Nix no Labirinto Oculto”, em diário anual de buscas e encontros da jovem consigo mesmo, e ainda indica o exercício da arte em estudo para estarmos “in.consciente” de nossas possibilidades de escuta e cura interior.
Adriel Castro expõe a obra “Em busca de mim”, que trabalha o retrato do indivíduo no pressuposto da construção de sua identidade, no mundo contemporâneo que se torna [selfs pintados] nesse espelho reflexivo narcísico de conhecimento para sua pessoa.
Com informações da Assessoria
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Curiosidade
A palavra ‘Jamaxi’ vem de origem indígena. É conhecido como o cesto, no qual, os seringueiros carregavam suas mercadorias.