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Amazonas

Ufam apresenta robô de telepresença para desafios de pandemia e seca

Universidade Federal do Amazonas, vinculada ao MEC, está desenvolvendo protótipo de tecnologia para o atendimento à saúde em áreas remotas

Ufam apresenta robô de telepresença para desafios de pandemia e seca
Foto: Divulgação/Ufam

Brasília (DF) – A Universidade Federal do Amazonas (Ufam), vinculada ao MEC, apresentou o robô Kaiapó, que significa “vida” em tupi-guarani. Ele conecta pacientes a especialistas de saúde em outras localidades, além de familiares, em casos de isolamento por doenças infecciosas.

A pesquisa, liderada por Ingrid Marina Pinto Pereira, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Ufam, surgiu durante a pandemia de covid-19.

Naquele período, havia grandes dificuldades na comunicação com pacientes isolados.

Agora, o projeto visa melhorar o acesso à saúde em áreas remotas, e ainda reduzir custos.

Fora do contexto pandêmico, o robô facilita o atendimento a comunidades distantes.

Robô Kaiapó

Diferente de uma consulta virtual tradicional, o robô traz a sensação de presença médica.

Além da visão, ele proporciona movimentação, o que melhora a qualidade do atendimento remoto.

Para Marcelo Albuquerque, orientador da pesquisa, o robô oferece uma solução acessível.

Ele utiliza internet de alta velocidade e estável em regiões de difícil acesso, como comunidades afastadas.

A redução dos componentes do robô, portanto, diminui a chance de falhas. Isso torna a estrutura mais robusta e eficiente, aumentando sua confiabilidade em áreas isoladas.

Os designers do Kaiapó se inspiraram na forma de uma peteca indígena para criar um produto que simboliza a conexão com a cultura local.

Assim, a simplicidade do robô facilita sua aceitação em comunidades indígenas.

O Kaiapó pode ser aplicado em áreas remotas afetadas por eventos extremos, como secas, ampliando assim seu potencial de uso. Além disso, o Kaiapó se mostra útil em casos de doenças infecciosas

A tecnologia oferece, além disso, suporte psicológico a populações isoladas.

Também pode responder a necessidades de saúde pública em áreas de difícil deslocamento.

Além disso, o robô foi desenvolvido usando metodologias de design thinking, DFMA e manufatura aditiva.

Essas abordagens garantem um processo eficiente e adaptável às necessidades regionais.

Ademais, o primeiro protótipo do Kaiapó foi criado sem as fases de eletrônica e programação.

Contudo, a implementação completa ainda depende do desenvolvimento de hardware e software adequados.

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