O Museu de Numismática Bernardo Ramos, situado nas dependências do Palacete Provincial, completa 123 anos de sua criação no dia 30 de novembro. Para prestigiar a data, será realizada, às 19h, a cerimônia de abertura da exposição “Os Réis da Paris dos Trópicos”, que traz fotografias de moedas e cédulas que fazem parte do acervo do museu.
A exposição fotográfica é fruto do talento de sete renomados fotógrafos e incorpora um sentido figurado que realça a riqueza e o esplendor da Belle Époque, um período áureo da história da cidade de Manaus, compartilhando com o público uma visão do cotidiano daquela época. Após o evento da abertura, a exposição permanece aberta ao público, de forma gratuita, até o dia 31 de janeiro no Palacete Provincial.
Na cerimônia, que ocorre no dia 30 de novembro, o espaço contará com a apresentação do cantor Alex Alencar, que traz um mix de Música Popular Brasileira e toadas. Além da atração musical, será oferecido um coffee break para o público, além de funcionários caracterizados com roupas do período áureo da borracha para trazer uma imersão completa na exposição.
O acervo do Museu foi organizado pelo comerciante, pesquisador, autodidata e cientista amazonense Bernardo d´Azevedo da Silva Ramos, no final do século XIX. Em 6 de outubro de 1899, a coleção foi adquirida pelo Estado através da Lei n° 296. O acervo possui hoje mais de 35 mil peças entre moedas, medalhas, cédulas, selos, cartões-postais, máquinas e uma pequena biblioteca especializada.
“O Museu de Numismática Bernardo Ramos foi criado em 30 de novembro de 1900. Ele já foi considerado o quarto do mundo e atualmente é um dos maiores da América Latina em valor e importância histórica”, relatou Dênio Mota, gerente do Museu, sobre a história do local. “A vida multifacetada de Bernardo Ramos é um testemunho de seu amor pela Amazônia e seu compromisso inabalável com o progresso de sua comunidade”, avalia Dênio.
*com informações Assessoria
Leia mais
Novo estudo propõe uma revolução no reúso de embalagens para enfrentar a crise do plástico
Microcrédito pode ser a chave para Brasil manter a liderança da agricultura mundial
Precisamos abordar as diferenças no consumo de cultura nas metrópoles brasileiras