Manaus (AM) – De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE, 88,6% dos lares amazonenses contavam com acesso à internet em 2023, totalizando cerca de 1,1 milhão de domicílios conectados.
Esse número representa um crescimento de 2,2 pontos percentuais em relação a 2022, quando 86,4% dos lares possuíam acesso à rede.
Dados em Manaus
Na Região Metropolitana de Manaus, o cenário é ainda mais expressivo: 95,6% dos domicílios possuem conexão à internet.
Dos domicílios conectados, 77,2% têm banda larga fixa e 93,6% contam com banda larga móvel.
É importante destacar que 70,9% dos lares possuem ambas as conexões, o que representa um aumento de 23,6 pontos percentuais nos últimos três anos.
Em contrapartida, o percentual de domicílios com apenas banda larga móvel caiu para 21,7%, refletindo uma tendência de diversificação dos meios de acesso à internet.
Faixa etárias
A pesquisa revelou que 82,7% das pessoas com 10 anos ou mais utilizaram a internet nos três meses que antecederam a coleta de dados.
Este índice é 3,4 pontos percentuais maior que em 2022 e demonstra um crescimento contínuo na última década.
A faixa etária entre 30 e 39 anos é a que mais utiliza a internet, representando 19,7% dos usuários, seguida pela faixa entre 40 e 49 anos, com 17,8%.
Quando se analisa a proporção de usuários dentro de cada faixa etária, a faixa de 25 a 29 anos lidera, com 90,8% das pessoas utilizando a internet.
Em termos de nível de instrução, o ensino médio completo é o mais comum entre os usuários, representando 37,9% do total, enquanto 62,7% das pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto também acessam a rede—aumentando significativamente desde 2016.
Uso da internet
Entre os principais motivos para o uso da internet, 94,6% dos entrevistados citaram o uso para chamadas de voz ou vídeo, e 89,6% para envio ou recebimento de mensagens de texto.
Já entre os que não utilizaram a internet, 32,4% apontaram o alto custo dos equipamentos como a principal barreira, seguido pela falta de necessidade (24,7%) e dificuldade em utilizar a tecnologia (24,4%).