Agência Jamaxi
Amazonas

Mais de 13 mil pessoas são atingidas pela cheia dos rios em Eirunepé

No total mais de treze mil pessoas estão enfrentando dificuldades por conta da cheia.

Mais de 13 mil pessoas são atingidas pela cheia dos rios em Eirunepé
Foto: Divulgação/ Prefeitura de Eirunepé

Eirunepé (AM) – A cheia na calha do Juruá, no Amazonas, deixou ruas e casas alagadas em Eirunepé,  (1.160 Km de Manaus). De acordo com o prefeito do município Raylan Barroso (DEM), duas mil residências na sede da prefeitura já foram atingidas, na zona rural mil moradias já se encontram alagadas. No total mais de treze mil pessoas estão enfrentando dificuldades por conta da cheia.

Os bairros atingidos são:  Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Santo Agostinho, São José, Nossa Senhora Aparecida e parte do Centro. Sessenta e seis ruas estão debaixo de água.

Nesta quarta-feira, 3, o rio atingiu a marca de 17,15 metros, superando o recorde de 1986 quando todo o município ficou embaixo d’água. “Essa é a maior enchente registrada”, comentou o prefeito.

De acordo com o prefeito, os eirunepeenses estão sofrendo com surto de dengue, malária e além de picada de animais peçonhentos como cobra e aranha, com a descida das águas os casos de doenças só tem a aumentar.

“A nossa preocupação também é com a descida das águas, como em outros anos, pode haver o aumento de casos de hepatite, leptospirose e febre tifóide”, disse.

Para amenizar o sofrimento dos moradores a prefeitura já distribuiu madeiras, gás de cozinha, kits de higiene pessoal, cestas básicas e nesta quinta estará realizando um mutirão de atendimento médico.

SOS Eirunepé  enchente 2021

A prefeitura está recebendo doações para ajudar a população que está sofrendo com a maior cheia do município, os interessados podem doar para a conta da prefeitura Banco do Brasil 001 Agência  1057-X Conta: 19-124-8.

Publicado originalmente em https://blogdaamazonia.com/mais-de-13-mil-pessoas-sao-atingidas-pela-cheia-dos-rios-em-eirunepe/

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Curiosidade

A palavra ‘Jamaxi’ vem de origem indígena. É conhecido como o cesto, no qual, os seringueiros carregavam suas mercadorias.

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