Partes da assada de Fênix Maciel de Mendonça, desaparecido desde o dia 06 de janeiro de 2020, foram encontradas em um igarapé no bairro Jorge Teixeira IV Etapa, Zona Leste de Manaus, no início da tarde desta quinta-feira (09/02). Dona Rita, a mãe de Fênix, esteve no local e o identificou através das suas vestimentas, uma bermuda jeans e um short.
Os familiares da vítima já tinham a certeza de que o jovem estava morto, pois logo após o seu sumiço, foi visto um vídeo mostrando Fênix sendo mutilado e decapitado.
De acordo com familiares, Fênix já havia sido preso por envolvimento com o tráfico de droga e foi colocado em liberdade em julho de 2019, quando passou a ser monitorado por meio de tornozeleira eletrônica. Com a liberdade de ir e vir limitada, Fênix trabalhava de cabeleireiro na casa da mãe, no Val Paraíso.
Ele desapareceu no período da noite, mas a mãe só percebeu que ele não estava em casa pela manhã do dia seguinte, quando passou a procurá-lo. Um irmão informou que Fênix saiu de casa depois de ter recebido um telefonema.
Na época do desaparecimento, informações davam conta que Fênix havia sido morto por integrantes da facção criminosa Família do Norte (FDN), por ter mudado para a facção Comando Vermelho e que o corpo estaria enterrado em um tribunal do crime, no bairro Val Paraíso.
Um vídeo com imagens fortes dele sendo torturado, esquartejado e morto circulou pelas redes sociais, onde aparecem os criminosos decapitando ele e mostrando o seu rosto com os olhos furados, lábios deformados e sem a orelha. Enquanto esquartejam Fênix, seus captores riem de forma debochada, como se festejassem suas ações.
A família identificou o rapaz pelo vídeo, e passou a procurar pelo corpo, sendo localizado hoje, após mais de três anos.