Agência Jamaxi
Cotidiano

Justiça decide que Joabson Gomes e demais acusados não serão julgados pelo assassinato de Lucas Guimarães

Ministério Público anunciou que recorrerá da decisão, contestando a ausência de elementos para sustentar a ausência de provas.

Acusados pela morte de Lucas Guimarães negam envolvimento no crime
Audiência de Instrução (Foto: Raphael Alves) Lucas Guimarães (Foto: Arquivo Pessoal/ Cedido pela Família)

Manaus (AM) – Em decisão divulgada nesta quarta-feira (26), a Justiça do Amazonas determinou que não havia provas suficientes para levar a julgamento popular o empresário Joabson Agostinho Gomes e outros quatro acusados no caso do assassinato do sargento do Exército Lucas Ramon Guimarães, ocorrido em 2021.

A decisão do juiz Fábio Lopes Alfaia resultou na impronúncia dos réus, ou seja, eles não serão acusados formalmente no Tribunal do Júri.

No entanto, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) anunciou que recorrerá da decisão, contestando a ausência de elementos para sustentar a impronúncia.

O crime ocorreu em setembro de 2021, quando o sargento Lucas foi executado dentro de sua cafeteria, no bairro Praça 14.

Silas Ferreira da Silva, o executor, confessou o crime e afirmou que uma funcionária do supermercado Vitória, de propriedade de Joabson, o contratou para matar o sargento, como parte de uma vingança ligada a um envolvimento extraconjugal entre Lucas e a esposa de um dos acusados

Foto: Divulgação

Sentença

A sentença do juiz Alfaia determinou que apenas Silas Ferreira da Silva, o autor do homicídio, permanecesse preso.

O juiz considerou Joabson e os outros envolvidos sem provas suficientes para levá-los ao Tribunal do Júri.

A decisão gerou indignação no MPAM, que defende que as evidências apresentadas.

Para o órgão, o depoimento de Silas e as provas são suficientes para que o tribunal do júri julguem todos os acusados.

O promotor de Justiça Márcio Pereira de Mello, responsável pelo caso, destacou que o depoimento do executor do crime deveria ser suficiente para levar os envolvidos à corte popular.

“Entendemos que a impronúncia não é uma medida justa, pois temos indícios claros de envolvimento de Joabson Agostinho Gomes, como mandante, e dos outros réus”, afirmou Mello.

O MPAM recorrerá da decisão para tentar reverter a impronúncia.

O órgão quer garantir que o Tribunal do Júri leve todos os envolvidos no caso a julgamento.

 

Curiosidade

A palavra ‘Jamaxi’ vem de origem indígena. É conhecido como o cesto, no qual, os seringueiros carregavam suas mercadorias.

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