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Benefício alimentação não cobre nem metade do custo real da refeição no Norte, diz pesquisa

O benefício de refeição na Região Norte cobre, em média, 13 dias do mês

Benefício alimentação não cobre nem metade do custo real da refeição no Norte, diz pesquisa
Foto: Reprodução/Canva

São Paulo (SP) –  A pesquisa + Valor, conduzida pela Ticket, revela uma discrepância significativa entre o custo real das refeições e o benefício de refeição oferecido às empresas na Região Norte.

Com um preço médio de R$ 45,41 por refeição completa, o valor ideal para cobrir os 22 dias úteis do mês chega a R$ 999,02.

No entanto, o benefício médio concedido pelas empresas na região é de apenas R$ 592,59, evidenciando uma diferença de aproximadamente 68% entre o valor necessário e o benefício atual.

Benefício no Norte

Embora o benefício de refeição na Região Norte cubra, em média, 13 dias do mês, essa cobertura ainda está aquém do necessário para cobrir todos os gastos com alimentação.

A pesquisa destaca que o custo médio de uma refeição completa na região é de R$ 45,41, o que, ao longo de um mês de trabalho com 22 dias úteis, resulta em uma despesa total de cerca de R$ 999,02.

Com um benefício médio de R$ 592,59, os trabalhadores acabam arcando com uma parte significativa dos custos com alimentação do próprio bolso.

“Apesar da duração do benefício de refeição no Norte ser superior à média nacional, o valor concedido ainda está abaixo do ideal. Esse desequilíbrio pode impactar a qualidade da alimentação dos trabalhadores e sobrecarregar o orçamento de muitos,” ressalta Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket.

 

Dados

A situação torna-se ainda mais preocupante quando comparada com o salário médio da região. De acordo com dados do IBGE, o trabalhador do Norte recebe, em média, cerca de R$ 2.800.

Dessa forma, sem o benefício de refeição, os trabalhadores podem enfrentar um ônus financeiro considerável, uma vez que os custos com alimentação consomem uma parcela significativa de sua renda mensal.

Além disso, um estudo complementar realizado pela Ticket, que envolveu quase dez mil pessoas, revelou que 71% dos entrevistados consideram os benefícios essenciais, já que o salário não cobre todas as despesas.

Entre esses trabalhadores, 60% apontaram a alimentação como uma das principais preocupações financeiras.

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