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Cotidiano

Endocrinologista faz alerta sobre o perigo do uso de remédios para emagrecer

Endocrinologista faz alerta sobre o perigo do uso de remédios para emagrecer
Foto: Divulgação

Um novo alerta sobre o uso abusivo de remédios para emagrecimento foi reacendido, nas últimas semanas, após a morte da ex-vocalista da banda Calcinha Preta, Paulinha Abelha, que faleceu no último dia 23 de fevereiro. O marido dela revelou, recentemente, que a cantora fazia uso de remédios para emagrecer.

Um exame toxicológico na cantora indicou a presença de anfetaminas em seu organismo, substância muitas vezes usada por pessoas que costumam fazer regimes de emagrecimento.

 

Endocrinologista faz alerta sobre o perigo do uso de remédios para emagrecer
Foto: Reprodução

Após o ocorrido, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou em seu site, uma lista com 140 produtos proibidos que teriam como finalidade o emagrecimento.

Apesar da venda ser proibida, muitas das cápsulas e chás emagrecedores listados pela Anvisa continuam disponíveis na internet para quem quiser comprar. A facilidade pode estar deixando várias pessoas em perigo, pois esses produtos são reprovados por vários profissionais.

A endocrinologista do Sistema Hapvida, Natasha Vilanova, fala sobre os riscos que as pessoas estão sujeitas ao tomar esses tipos de medicamentos. “A busca constante pela perda de peso acaba gerando uma grande expectativa nas pessoas por resultados rápidos levando ao consumo de remédios e chás sem orientação de um profissional. Porém, devemos alertar a população do risco que isso pode ocasionar a sua saúde. Toda medicação ou suplemento alimentar precisa passar por um órgão fiscalizador e regulamentador que no Brasil é a Anvisa. E reforçamos a importância de serem orientados e prescritos por um profissional. Mediante isto, se não houver essa preocupação, o consumidor pode está assumindo o risco de utilizar produtos não fiscalizados e provocar sérios riscos de saúde, como complicações renais e hepáticas, levando até risco de morte”, destaca.

A médica ainda responde se existe algum tipo de doença que pode ser adquirida ao uso contínuo desses medicamentos. “Sim, problemas gástricos, renais, hepáticos e até cardiovasculares. Nunca faça uso de qualquer medicação sem orientação médica” alerta.

A análise dos rins de Paulinha Abelha indicou que ela tinha lesões graves, que acabaram levando à sua morte, a biópsia apontou que ela sofria de uma necrose acentuada, o que provocava a incapacidade do órgão de filtrar as impurezas do corpo – uma função essencial dos rins.

Um exame também apontou que havia uma lesão hepática aguda com inflamação e morte das células que formam o fígado, problema possivelmente causado pelo uso de medicamentos para emagrecer. Entre eles, um estimulante anfetamínico.

A recomendação final da médica para as pessoas que desejam perder peso é o acompanhamento de uma equipe multiprofissional. Para conferir todas as ações de recolhimento, suspensão e interdição de medicamentos determinadas pela Anvisa, você pode entrar no site oficial da Anvisa.

Sobre o Sistema Hapvida

O Hapvida é o maior sistema de saúde e planos odontológicos do Brasil em número de beneficiários, com mais de 15 milhões de clientes, de pessoas físicas a grandes empresas, em todo o país. Em 2022, após a combinação de negócios do Sistema Hapvida com o Grupo NotreDame Intermédica, foi criada uma das maiores operadoras verticalizadas do mundo. Fundada em 1979, a companhia possui mais de 66 mil funcionários e cerca de 60 mil prestadores médicos e dentistas. Com a missão de garantir o acesso à saúde de qualidade a um custo eficiente, a empresa conta com uma rede assistencial própria composta por 85 hospitais, 74 prontos atendimentos, 290 clínicas médicas e 260 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. Em 2020, a companhia registrou receita líquida de R$ 8,6 bilhões. Mais informações, acesse: ri.hapvida.com.br

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